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Há hora para falar e hora para calar.

Como puderam observar, a ausência de qualquer postagem foi significativa, o que pode ser justificado pelo título desta.

O ano de 2011 apresentou-se especialmente conturbado para diversas pessoas e comigo não foi diferente. Mas, apesar da "impresença", os pensamentos e sentimentos foram por demais estimulados através de muitos contatos com os mais diversos tipos de pessoas. Dentre estas, há uma que gostaria de transcrever um trabalho por ela feito (uma análise do filme Sociedade dos Poetas Mortos). Eis a transcrição. Boa Leitura!!!

"O filme retrata um drama no fim da década de 50, em uma tradicional escola preparatória chamada Academia Welton que tinha como base para um bom desenvolvimento, os “pilares”: tradição, honra, disciplina e excelência. Naquela época, os alunos seguiam carreiras impostas pelos pais, priorizando sempre a Engenharia, Medicina e Direito e desvalorizando a Literatura e Arte Dramática.
Contrapondo-se à proposta de ensino estabelecida, o professor Keating (um ex-aluno da mesma instituição) introduz um novo ideal pedagógico. Com o ideário “Carpe Diem (Aproveite o Dia)”, ele estimula seus alunos a colocarem para fora o “bárbaro” que existe dentro de cada um deles, fazendo-os correr atrás de seus sonhos, buscando seja pela literatura, arte ou música a essência de si mesmos.
Muitos de seus alunos aderiram ao ideário e montaram sua própria Sociedade dos Poetas Mortos, ordem a qual, seu professor quando jovem fazia parte. Nela, eram feitas reuniões em que os jovens escreviam e recitavam poesias.
Alguns desses alunos, até tentaram lutar por seus sonhos e ideais, mas foram barrados pela ignorância que os cercavam. O exemplo, temos a personagem, o aluno Neil, que ao pedir permissão para participar de uma peça teatral, é ignorado pelo pai. Indo de contra a vontade de sua família, sendo motivado apenas por seu sonho e demais colegas e professor, Neil, apresenta-se no teatro, mas é descoberto pelo pai, que o leva para casa e o obriga a ingressar em uma Academia Militar. Indignado e disposto a não fazer parte de um sistema, Neil suicida-se.
A Academia Welton, e alguns colegas de Neil, acusaram o professor Keating de “influenciar” a atitude do rapaz, sendo o culpado por seu suicídio. Ao se afastar da academia, muitos de seus alunos voltaram atrás e se colocaram contra a sua demissão. Mostraram-se novamente dispostos a realizar seus sonhos.
O filme nos coloca a deixa sobre o que seria do futuro dos alunos da academia: seguiriam o rigor da época? Ou optariam por realizar seus ideais? A deixa também fica para o futuro de milhares de jovens atualmente...
A decisão enfim, depende da “influência” de um professor, de um autor, de colegas ou dos pais? Ou será que depende de cada indivíduo? Cabe a cada um optar pelo comodismo ou enfrentar as barreiras impostas por um determinado sistema. Cabe a cada um de nós, ter consciência de que ao tomar a frente de nossas teses receberemos em troca uma cruel repressão daqueles que insistem em dar continuidade à generalização da ignorância e do desrespeito.
Mas todos poderíamos admitir que tal repressão seria um preço muito baixo a pagar, quando comparado à sensação de liberdade que sentiríamos ao optar “pelos gestos e palavras que podem mudar o mundo”".

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